Parlamentares paulistanos visitaram sede de empresa de transporte por aplicativo
Durante a 8ª Sessão Ordinária de 2022, nesta terça-feira (5), o presidente da Câmara Municipal de Osasco, Ribamar Silva (PSD), apresentou requerimento para pedir informações sobre a visita de vereadores de São Paulo a Uber, sediada em Osasco. O documento foi enviado à Câmara Municipal de São Paulo.
Por conta de uma CPI dos aplicativos na Câmara de Vereadores paulistana para apurar a atuação de empresas de transporte por aplicativo na capital, os vereadores paulistanos resolveram questionar a troca do Uber de São Paulo por Osasco como sede da empresa.
No Requerimento 07/2022, Ribamar Silva pediu informações “sobre os indícios que comprovem as diligências em empresas sediadas em Osasco, bem como os eventuais ilícitos cometidos por tais empresas”, diz o documento.
Semana passada, houve reclamação da Uber de que os vereadores de São Paulo foram fazer fiscalização na sede da empresa em Osasco. Silva declarou, ainda, que o Legislativo Municipal tomará as providências legais contra a ação dos vereadores de SP em Osasco. “É desrespeito com nossa cidade, nós não vamos fiscalizar empresas em outras cidades”.
Com a mudança do Uber para Osasco, a capital paulista deixará de arrecadar cerca de R$ 80 milhões por ano em Imposto Sobre Serviços (ISS). Segundo dados fornecidos pela Uber à CPI da Câmara Municipal de São Paulo, a empresa pagou R$ 584 milhões entre 2014 e 2020 para aquela cidade.
“Essa prerrogativa é dos deputados estaduais e deputados federais. São eles que têm que fiscalizar eventuais problemas entre municípios. Aos vereadores cabe fiscalizar problemas internos de suas cidades. Não queremos inimizade com nenhuma cidade”, finalizou Silva.
Além da Uber, também se mudaram para Osasco as empresas de tecnologia 99, Ifood (vinda de Jundiaí), entre outras. Em Osasco, a alíquota de ISS é de 2%, contra 5% que era pago pela empresa em São Paulo.
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